Diversificação de fontes de entrada de recursos nacionais para fortalecer a capacidade de captação de recursos locais
Como parte de uma rede internacional, a Aldeias Infantis SOS é estruturada em 26 programas em todo o Brasil. Presente no Brasil há 50 anos, os programas locais recebiam parte de seus recursos de doadores internacionais. Porém, a situação começou a mudar desde a crise financeira de 2008 e terá seu auge em 2020, quando a organização brasileira pretende ser autossuficiente. O desafio colocado foi, portanto, diversificar as fontes de entrada de recursos nacionais, fortalecendo a capacidade dos programas em captar recursos locais.

A solução proposta pela Mobiliza
Com o desafio colocado, a o cliente e a Mobiliza construíram e implantaram duas frentes de trabalho:
- Captação local: Contratar e oferecer mentoria para cinco captadores de recursos locais em Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu;
- Desenvolvimento organizacional: Criar um programa de capacitação e facilitar a formação de cerca de 50 gestores e líderes dos programas locais das Aldeias Infantis SOS, como forma de prepará-los para uma nova fase da organização, que exigirá mais inovação, impacto, comunicação com a sociedade e captação de recursos locais.
Resultados e impactos do processo de consultoria
- Gestores locais mais conscientes e capacitados para as mudanças de seu papel, que passará a envolver responsabilidades de comunicação, captação de recursos, inovação nos projetos e foco no impacto;
- Ampliação do relacionamento com stakeholders locais;
- Área programática e de captação de recursos trabalhando de forma mais integrada;
- Projetos inovadores sendo desenvolvidos localmente;
- Ampliação da captação de recursos locais: apenas um ano após o início do projeto, os captadores locais já tinham arrecadado mais de R$ 2 milhões e com planos de captar R$ 7,4 milhões em três anos de projeto, o que significa um ROI (retorno sobre o investimento) de quase quatro vezes o valor investido em todo o projeto, incluindo os salários dos novos captadores de recursos.