Série Perfil da Captadora | Por Mobiliza Consultoria
Informações Rápidas
De onde você é?
São Paulo, SP.
Há quanto tempo trabalha com captação?
Há 7 anos.
Qual a sua causa do coração?
Acesso à moradia e habitação.
Captadora de recursos há sete anos, Stella Araújo tem 32 anos, é de São Paulo e tem a habitação como sua causa do coração. Conectar pessoas a causas é o que a move na atuação como captadora: mais do que viabilizar recursos, ela acredita que o papel da captação é criar oportunidades para o engajamento e a participação ativa na transformação social.
“Quanto mais falamos sobre doação e seu potencial, mais nos aproximamos do mundo que queremos construir”, afirma.
Apesar da trajetória sólida, Stella reconhece que um dos principais desafios da profissão ainda é mostrar que captação não se resume a dinheiro. “Nosso trabalho envolve engajamento, cultura de doação e impacto de longo prazo”, explica. Ela também destaca o equilíbrio entre inovação e entrega de resultados como um ponto de atenção constante, além da importância de construir relações sustentáveis com doadores.
Sua principal inspiração é sua mãe, que sempre se envolveu de forma ativa e silenciosa em causas que acreditava. “Ela me ensinou que o impacto social não está apenas nos grandes projetos, mas também nas pequenas atitudes do dia a dia. Esse olhar para o outro e essa vontade genuína de fazer a diferença são valores que carrego na minha trajetória como captadora.”
Stella diz que o desejo de atuar com causas sociais veio de um inconformismo desde muito nova. “Sempre questionei a estrutura da sociedade. Trabalhar com impacto social me permite viver, na prática, o que acredito: que podemos transformar nosso entorno, conectar pessoas e reduzir desigualdades.”
Sobre os doadores, ela destaca aqueles que muitas vezes passam despercebidos: as pessoas comuns:
“Admiro profundamente os doadores individuais, que com contribuições modestas movem causas inteiras. Eles mostram que a filantropia pode — e deve — ser acessível a todos.”
Para Stella, o papel do captador de recursos é estratégico e essencial: “Somos mais do que intermediários entre quem doa e quem recebe. Atuamos como arquitetos da transformação. Sem captação, grandes projetos nunca sairiam do sonho para a prática.”